segunda-feira, 2 de julho de 2012

O MUNDO É DOS DIFÍCEIS!


O MUNDO É DOS DIFÍCEIS!

        
Vi esta frase/texto hoje logo cedo no Twitter. Não sei se a autoria é verídica (duvido que seja), mas me apegarei somente à frase que é ótima!
Na vida real, o mundo é dos difíceis. E o pior, as pessoas parecem preferir os indisponíveis. Dão um valor excessivo, por exemplo, às celebridades no Twitter e no Facebook que jamais conseguem responder a um post de um fã. As desculpas usadas são sempre as mesmas: Não conseguiria responder a todos!
Ok! Mas poderiam ao menos responder para alguns se não conseguem fazê-lo para todos, certo? Mas manter a chama, fazer-se de difícil, de ocupado, ainda é um jogo que funciona e atrai.  
Nos relacionamentos afetivos, embora por motivos diferentes, a coisa ocorre da mesma forma. Uma mulher sente atração pelo homem que não lhe dá a menor “bola” e quanto mais ele a despreza, mais ela corre atrás dele. Afinal precisa ganhar uma espécie de concurso inconsciente em relação às outras mulheres que também estão interessadas no moçoilo difícil.
Os homens, seres conquistadores, dão valor às mulheres difíceis e que não ficam encima deles. E os deixam conquistar.
Jogo neurótico, complicado e cansativo é este de sempre valorizar o difícil. Infelizmente, é assim que funcionam as estórias de amor no cinema, novelas e literatura. Se a vida real inspirou escritores a devanearem sobre as dificuldades dos relacionamentos afetivos ou se as novelas inspiraram reações deste tipo, eu não sei o que veio primeiro. O que sei é que quando este jogo se estabelece é difícil sair dele.
Por exemplo, você quer uma relação justa, equinânime e o outro só te dá valor quando você banca a mulher indisponível, o que fazer?
Sair do jogo, já que vocês buscam coisas diferentes: Ele quer alguém distante e difícil e você quer compartilhar uma relação.
São pressupostos diferentes que raramente se afinarão. Há pessoas, ao contrário, que não gostam de jogar este jogo, embora saibam que a maioria das pessoas dê valor apenas ao distante, ao impossível.
Claro que neste texto não estou falando das pessoas sufocadoras. Aquelas que não deixam um espaço para o outro lhes dar valor, ou até sentir sua falta. Aquelas que sempre estão tão presentes que fica difícil até para o outro perceber o quanto são importantes.
Há um ditado muito verdadeiro que diz: Quer que um passarinho fique em sua mão? Então, liberte-o.
Tomar todos os espaços do outro também não é saudável para nenhum tipo de relacionamento. De vez em quando, é verdade, as pessoas precisam sentir a nossa falta e a importância que temos em suas vidas. E isto vale para relações com parceiros, com amigos, filhos e principalmente profissionais.

Um comentário:

Margarita disse...

Adorei o seu texto :)