O MUNDO É DOS DIFÍCEIS!
Vi esta frase/texto hoje
logo cedo no Twitter. Não sei se a autoria é verídica (duvido que seja), mas me
apegarei somente à frase que é ótima!
Na vida real, o mundo
é dos difíceis. E o pior, as pessoas parecem preferir os indisponíveis. Dão um
valor excessivo, por exemplo, às celebridades no Twitter e no Facebook que jamais
conseguem responder a um post de um
fã. As desculpas usadas são sempre as mesmas: Não conseguiria responder a
todos!
Ok! Mas poderiam ao
menos responder para alguns se não conseguem fazê-lo para todos, certo? Mas manter
a chama, fazer-se de difícil, de ocupado, ainda é um jogo que funciona e atrai.
Nos relacionamentos
afetivos, embora por motivos diferentes, a coisa ocorre da mesma forma. Uma
mulher sente atração pelo homem que não lhe dá a menor “bola” e quanto mais ele
a despreza, mais ela corre atrás dele. Afinal precisa ganhar uma espécie de
concurso inconsciente em relação às outras mulheres que também estão
interessadas no moçoilo difícil.
Os homens, seres
conquistadores, dão valor às mulheres difíceis e que não ficam encima deles. E
os deixam conquistar.
Jogo neurótico, complicado
e cansativo é este de sempre valorizar o difícil. Infelizmente, é assim que
funcionam as estórias de amor no cinema, novelas e literatura. Se a vida real
inspirou escritores a devanearem sobre as dificuldades dos relacionamentos
afetivos ou se as novelas inspiraram reações deste tipo, eu não sei o que veio
primeiro. O que sei é que quando este jogo se estabelece é difícil sair dele.
Por exemplo, você quer
uma relação justa, equinânime e o outro só te dá valor quando você banca a
mulher indisponível, o que fazer?
Sair do jogo, já que
vocês buscam coisas diferentes: Ele quer alguém distante e difícil e você quer
compartilhar uma relação.
São pressupostos
diferentes que raramente se afinarão. Há pessoas, ao contrário, que não gostam
de jogar este jogo, embora saibam que a maioria das pessoas dê valor apenas ao
distante, ao impossível.
Claro que neste texto
não estou falando das pessoas sufocadoras. Aquelas que não deixam um espaço
para o outro lhes dar valor, ou até sentir sua falta. Aquelas que sempre estão
tão presentes que fica difícil até para o outro perceber o quanto são
importantes.
Há um ditado muito
verdadeiro que diz: Quer que um passarinho fique em sua mão? Então, liberte-o.
Tomar todos os espaços
do outro também não é saudável para nenhum tipo de relacionamento. De vez em
quando, é verdade, as pessoas precisam sentir a nossa falta e a importância que
temos em suas vidas. E isto vale para relações com parceiros, com amigos, filhos
e principalmente profissionais.
Um comentário:
Adorei o seu texto :)
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