Suely
Pavan Zanella
Este
tema não é novo por aqui. Se você acompanha o meu blog já deve ter lido o post “Mulheres
que Provocam e Manipulam” em que faço uma abordagem prática ao tema da
alienação parental.
Em
função de um comentário recebido por um leitor no post “Mulheres
que Provocam e Manipulam” resolvi escrever mais sobre o assunto, mas
principalmente buscarei sair do lugar comum.
Pesquisando
na Internet sobre o tema vi vários artigos interessantes e inclusive a Lei
assinada pelo ex Presidente Lula que disponibilizo aqui no final do texto na
parte “PESQUISAS ÚTEIS”.
O que
me preocupa, porém, é o preparo dos profissionais do Judiciário (advogados e
psicólogos) quanto ao tema Alienação Parental.
Alienação
Parental é usar a criança como mercadoria de troca em um processo de separação
doentio. Advém de relações conjugais na qual um dos cônjuges ou ambos é
totalmente desestruturado. Desta forma quando a separação finalmente ocorre a
criança é usada como uma espécie de moeda por um dos pais ou ambos através de
comentários maldosos do tipo:
- Seu
pai não presta;
- Vou
mandar sua mãe para a cadeia.
E até
incitação para que a criança deponha acusando normalmente o pai de assédio
sexual.
Gritarias
são também bastante utilizadas por um dos pais como forma de tentar convencer a
criança que o outro não presta. Controle emocional beirando a zero, típico de
gente que é cruel e sem medida.
Ou seja,
lixo atômico é depositado na cabeça e coração da criança com o único objetivo
de denegrir a imagem do outro (pai ou mãe).
Infelizmente,
como afirmei no texto “Mulheres
que Provocam e Manipulam” até a Lei Maria
da Penha é usada por 50% das mulheres para alienar a criança ou o adolescente
do seu pai. Os pais na prática são mais vítimas da Alienação Parental do que as
mães.
A Lei
apesar de clara me pareceu difusa na prática e depende muito daquele que atende
a mulher ou o homem na delegacia ou no Judiciário. E isto ficou ainda mais
claro quando li o depoimento desesperado de meu leitor.
Acredito
que o primeiro passo que alguém deva tomar quando sentir-se vítima de alienação
parental é buscar ajuda de um advogado muito bom. Pelo que já vi na minha vida
profissional advogados ruins e lentos e que fazem poucas intervenções tornam o
processo ainda mais difícil. E de novo, a pobre da criança, fica dividida entre
o amor dos pais.
Os
danos psicólogos à crianças vítimas da Alienação Parental são imensos. E
recomendo à qualquer um que antes de querer ter um filho, pense seriamente.
Como disse há muitos anos uma amiga psicóloga: Os pais têm que ter mais
estrutura que a criança!
Usar uma
criança indefesa é obrigá-la a tomar decisões a favor e contra um dos pais e
ela não está apta emocionalmente a fazê-lo. Avaliar se é a mãe e o pai que usam
a criança desta forma execrável é delicado. O Conselho Tutelar de São Paulo diz
que tudo deverá ser provado, mas na prática, como mostra o depoimento de meu
leitor, nem sempre é assim.
A Lei
é linda, os artigos que li são maravilhosos, a novela aborda o assunto, mas na
prática mais e mais crianças são vítimas desta violência em que mães, principalmente,
usam de todo o tipo de artifício para afastar os pais do convívio das crianças.
Já vi
casos em que o avô insisti a todo tempo em se tornar o pai da criança.
Esta
rede doentia de pessoas ( avós, amigos) deveria a meu ver também ser
investigada por psicólogos policiais, coisa que nem sequer existe no Brasil.
Enquanto
medidas efetivas e não apenas palavrórios não forem tomadas, crianças inocentes
serão usadas neste jogo sujo.
Orientações
devem ser dadas a este tipo de pai e mãe, para que não façam com os próximos
filhos, que talvez tenham em novas uniões, este esquema de desqualificação
sobre uma das figuras parentais.
Pessoas
assim confundem o papel de marido e esposa com os de pais, que tem o dever de
educar este ser que não pediu para nascer. Uma relação pode acabar, mas os
filhos não devem carregar este peso durante suas vidas.
As
crianças e adolescentes vítimas deste processo devem ser tratados para que no
futuro não venham a ter problemas sérios como uso de drogas e bebidas alcoólicas,
tentativas de suicídio, e sérios problemas de relacionamento.
Também
tenderão a tratar o outro como “coisa”, afinal foram assim que foram educadas.
Podem ser consumistas e manipuladoras, do tipo: “Se você não fizer isto vou
contar para a minha mãe” ou ainda “Se você não me comprar aquilo, não gosto
mais de você”.
A
criança também usará como benefício esta briga interminável entre os pais e
dela buscará obter vantagens.
Um
pai ou mãe que faz isto talvez não tenha ideia do dano que está provocando em
seu próprio filho. Deve ser, portanto, informado, educado, responsabilizado e
dependendo do caso punido.
Espero
sinceramente que as práticas destas belas leis sejam rápidas e feitas por gente
gabaritada.
Lentidão
e confiança apenas nas palavras de um dos genitores no caso de Alienação
Parental denota amadorismo.
Gostaria
de lerr comentários também de advogados focados nos seguintes aspectos: Provas
da Alienação como é feito este Processo; Tempo gasto com o processo; E outras informações
práticas sobre o assunto.
As
demais pesquisas que fiz na Internet mostram muita dispersão sobre o tema, poucas
informações práticas sobre o encaminhamento real dos processos. E por outro
lado li dezenas de fóruns que mostravam pais (homens) absolutamente
desesperados, mesmo quando estavam apoiados em advogados.
Portanto,
há uma diferença enorme entre o que se diz e a prática das vítimas da alienação
parental.
Até
quando crianças, adolescente e pais injustiçados terão que esperar?
PESQUISAS
ÚTEIS:
Cartilha
Alienação Parental: http://www.brasilsemgrades.com.br/downloads/cartilha_alienacao_parental.pdf
Síndrome
da Alienação Parental: http://www.alienacaoparental.com.br/o-que-e
Nenhum comentário:
Postar um comentário