E cheguei a outra conclusão também: pais pode ser qualquer homem que tenha uma boa e amorosa figura masculina. Muitas vezes, como disse antes, a mãe ao ter um bebê, talvez por juventude e inexperiência, não tenha pensado neste importante papel. Aí, acaba por se separar do pai biológico, e poderá encontrar em outras figuras masculinas (o próprio pai, um novo amor, um professor, um irmão) alguém que represente o pai, mesmo que não o seja no sentido genético, mas no psicológico e espiritual. “Pai é aquele que cria”, já diz o ditado. Pai é aquele que se faz presente, e não tem medo de assumir esta responsabilidade. Muitos filhos hoje são abandonados por seus pais e a tarefa da educação fica somente delegada à mãe, que jamais poderá ser “pãe” (pai e mãe ao mesmo tempo), mas esta mulher poderá pensar em quais figuras positivas ela poderá encontrar por seu caminho para de certa forma substituir esta figura do passado, que nem sempre se faz presente. Bons pais, eu garanto existem em todos os lugares. Bons pais natos são figuras masculinas gostosas de ver. Eles assumem a paternidade (mesmo que nem sequer saibam disto) através dos bons exemplos que são para as crianças e adolescentes. E no contato com eles, estes seres especiais, há uma rematrização da figura paterna. Este homem, o bom mentor, abre a vida de alguém para o novo. Através dele o amor se redefine. Se uma mulher, por exemplo, foi vítima de maus tratos físicos e psicológicos, este novo homem poderá fazer a diferença no que se refere ao amor. Ele antes de tudo respeita e ama a mulher, e só por este motivo, já representa um grande diferencial.
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